segunda-feira, 16 de maio de 2011

Acreditar

Tenho a impressão de que quanto mais eu acho que preciso, menos eu preciso. A falta do que não possuo serve apenas para que eu entenda que eu posso viver sem.
E mesmo que meu coração venha a se encontrar em migalhas, pedaços e cacos espalhados, e mesmo que a dor da minha alma seja ardente, eu ainda vivo, e só vivo porque acredito que amanhã vai ser melhor, e mesmo que não seja, não perco a esperança.
Não consigo entender porque me dói esse sentimento que não sei definir se é amor, paixão ou ego ferido. Por favor, alguém me dê a definição de amor e diagnostique isso que já me subiu a cabeça.
Amor, aonde quer que eu tenha deixado você, eu ainda de um modo tolo te espero, e se eu morrer hoje ou amanhã, levei comigo toda a carga emocional que tanto pesou sobre minhas costas. Não ligo de morrer agora, hoje ou amanhã, quero ser um espírito livre e deixar sobre esse solo as dores que afligiam meus últimos dias.
Sinto tanta falta, tanta saudade que mal consigo respirar as vezes, e por que você não sente a minha? Por que só meu coração se faz em mil pedaços?
Eu tenho tentado,  tenho  buscado todas as soluções que conheço, mas se a cura existe, você a guarda contigo.
E encerro apenas dizendo. Eu não deixei de acreditar

Um comentário:

  1. A cura, quando você encontrá-la me avise!
    Um lindo texto! O diagnostico é, "amor desmedido" sintoma: sofrimento!Esperança de permanecer vivendo a cada amanhecer na eminência de perder a pessoa amada, ou de se contentar com sua ausência!
    Triste!

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